Exames

Tempo de Trânsito Colônico

Introdução:

O entendimento da função colônica normal é fundamental para a avaliação dos distúrbios funcionais dos cólons, como a constipação intestinal. O tempo de trânsito colônico permite acesso a essa informação, não apenas de forma total, como de forma segmentar (cólons direito, esquerdo e reto-sigmóide), de forma prática e efetiva, sendo um método de fácil execução, interpretação, não invasivo, acurado e bem tolerado pelo paciente, como demonstra o ensaio iconográfico realizado em nosso serviço.

Descrição do material:

Para sua execução, pede-se que o paciente ingira uma cápsula contendo 24 marcadores radiopacos, sendo realizadas radiografias do abdome, em posição ortostática, antes da ingestão e com 24, 72 e 120 horas, enfatizando para o não uso de laxantes ou outros alimentos não habituais, que possam alterar a motilidade intestinal no período do exame. O tempo de trânsito colônico é considerado normal com a eliminação de pelo menos um marcador no terceiro dia e de mais de 80% dos marcadores radiopacos no quinto dia. Processos obstrutivos de saída, como o anismo, podem ser sugeridos com a concentração dos marcadores em segmentos específicos, principalmente na projeção do reto/sigmóide. Quando distribuídos heterogeneamente, marcam um quadro de inércia/hipomotilidade colônica.

Discussão:

A interpretação correta da patofisiologia dos distúrbios colônicos é fundamental para seu manejo clínico e/ou cirúrgico. O tempo de trânsito colônico é capaz de nos informar sobre a motilidade colônica e suas alterações da forma mais fisiológica possível, uma vez que, diferentemente dos exames radiológicos habituais, que empregam meios de contraste como o bário, usa como parâmetro marcadores inertes em relação a função intestinal. Dessa forma é possível caracterizar distúrbios da hipomotilidade dos cólons (inércia colônica) e distúrbios da defecação (obstrução de saída) de forma prática e objetiva, orientando de forma apropriada a conduta terapêutica ou o próximo procedimento diagnóstico a ser solicitado.

Ligadura elástica de hemorróidas

É o método mais utilizado para o tratamento das hemorróidas internas sintomáticas (sangramento anal, prolapso pelo ânus e dor/desconforto anorretal). É muito simples, seguroe de baixo custo.

É o tratamento atual de eleição para hemorróidas de 1° e 2º grau, que, com o seu advento, só são operadas em 20% dos casos.

Consta de um aparelho aplicador de anéis de borracha introduzido pelo ânus por dentro do anuscópio, previamente lubrificado e inserido no ânus, que aspira a hemorróida paradentro dele, e permite colocar em sua base o anel elástico, cortando a circulação de sangue e provocando a sua necrose e posterior queda depois de 5-7 dias.

ligadura

 

 

São ligadas 2 a 3 hemorróidas por vez (cada hemorróida ligada corresponde a uma sessão, portanto em cada aplicação realizam-se 2 a 3 sessões), sendo necessárias 2 a 3 aplicações com intervalo de 3 a 4 semanas, tempo necessário para a cicatrização completa. Permite controlar os sintomas na maioria dos pacientes.

Você pode comer antes do procedimento.

É necessário limpar o reto antes do procedimento usando o Minilax.

Não use antes e depois do procedimento Aspirina, AAS e qualquer anticoagulante.

 

 

O que você pode apresentar após o procedimento?

A resposta e tolerância ao procedimento são individuais, enquanto umas pessoas voltam a atividades regulares quase imediatamente outras podem necessitar de 1 a 2 dias de repouso domiciliar.

Dor anal: tipo aperto, ou mesmo apenas um desconforto (vontade para evacuar), de curta duração (24 a 36 hs), e melhora com uso dos analgésicos prescritos. Dor severa é incomum e precisa ser comunicada por estar associado à infecção.

Sangramento anal: geralmente de pequeno volume e ocorre junto às evacuações. São raros os sangramentos intensos que necessitam de hospitalização e cirurgia para a resolução.

Infecção local: complicação rara e caracterizada pela febre, dor anal intensa, latejante e contínua; geralmente acompanhada da dificuldade para urinar, mas na sua maioria,responde rapidamente ao uso de antibióticos e raramente evolui.

Retorno dos sintomas das hemorróidas: deve-se ao aparecimento de novas hemorróidas, as quais são, na sua maioria, facilmente religadas.

 

Preparo para a realização da ligadura elástica das hemorróidas

1. Minilax——-2 bisnagas.

Aplicar uma bisnaga 2 horas antes da ligadura e espere 1 hora para aplicar a outra.

Compre na farmácia e veja como se usa na bula.

2. Tomar 1 hora antes da ligadura elástica 2 comprimidos de Buscopam composto e 1 comprimido de Melocox.

 

Prescrição depois da realização ligadura elástica

 

USO ORAL

 

1. Melocox (Meloxicam)———15mg———————–1 caixa com 10 comprimidos.

Tomar 1 comprimido ao dia nos primeiros 5 dias e continue apenas no caso de dor.

 

2. Buscopan composto—————————————————-10 comprimidos.

Tomar 1 comprimido até de 6/6 horas caso a dor não passe com o uso do diclofenaco.

 

3. All Bran e/ou farelo de trigo e/ou granola –(compre em supermercados)-1 unidade.

Coloque 2 colheres de sopa em qualquer alimento (sopas, mingaus, leite de soja, arroz, feijão,

bolo, cuscuz, beiju, pão, molho de macarrão, suco de frutas como manga, laranja, uva, pêssego, etc.).

Inicie com 2 colheres por dia e vá aumentando 1 colher por semana, devendo chegar até a 6

colheres por dia. Faça vitaminas variando as frutas e deixando sempre que possível a casca.

 

USO LOCAL

 

1. Realizar banhos de assento, em água morna, de manhã, á noite e sempre que sentir dor e/ou

desconforto anal, durante 05 a 10 minutos, principalmente nos primeiros 15 dias.

Angiodisplasias

INTRODUÇÃO

O termo Angiodisplasia ainda existe uma considerável confusão acerca da exata natureza destas lesões, e não raramente elas são referidas como má-formações arterio-venosas, hemangiomas, teleangiectasias e ectasias vasculares.

As lesões da angiodisplasia em geral possuem menos de 5mm de tamanho e podem ser solitárias ou múltiplas. Ao contrário de outras lesões vasculares neoplásicas ou congênitas, a angiodisplasia não costuma associar-se a alterações angiomatosas na pele ou em outras vísceras.

Apesar da prevalência significativa (0,8% em indivíduos acima de 50 anos de idade), os mecanismos fisiopatológicos associados à angiodisplasia ainda são desconhecidos. Felizmente, 90% dos eventos hemorrágicos costumam ser auto-limitados. A mortalidade, quando ocorre, relaciona-se à severidade da hemorragia, à presença de instabilidade hemodinâmica, à idade e à presença de comorbidades.

 EXAME DO PACIENTE

Boa parte dos portadores é assintomática. Menos de 10% deles relatam episódios hemorrágicos – em geral indolores. Uma vez que as lesões podem estar localizadas ao longo de todo intestino, e dado que o sangramento pode ser discreto ou oculto, as manifestações podem variar desde hematêmese até hematoquezia, melena (fezes tipo borra de café) ou anemia ‘de causa obscura’ decorrente de hemorragia crônica. Apesar do caráter benigno, cerca de 15% dos pacientes podem apresentar hemorragia aguda maciça.

O exame físico deve incluir uma avaliação dos parâmetros hemodinâmicos e da possível origem da hemorragia. Alguns pacientes podem apresentar taquicardia, hipotensão postural, anemia ou instabilidade hemodinâmica franca (15%).

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Polipectomia Endoscópica

A Colonoscopia vem se estabelecendo como método diagnóstico e terapêutico das afecções colônicas, em especial nas lesões polipóides e neoplásicas.

Conceitua-se pólipo como uma estrutura tecidual que se projeta acima da superfície mucosa do trato digestivo, de forma regular e circunscrita. Pode aparecer como lesão plana ou ligeiramente elevada, séssil, subpediculada ou pediculada ,de acordo com a implantação na mucosa.

Sabendo que as lesões polipóides podem ser precursoras de neoplasias, os pólipos adenomatosos destacam-se por apresentarem potencial de malignização ao redor de 10%, de acordo com a seqüência adenoma-carcinoma.

Portanto, todos os pólipos devem ser removidos ao serem identificados na videocolonoscopia, independente do tamanho da lesão ou de seu aspecto macroscópico.

Histologicamente, os pólipos podem ser neoplásicos (adenomas e estromas malignos) ou não neoplásicos (hamartomas, inflamatórios, hiperplásicos e estromas não-malígnos). Os pólipos adenomatosos dividem-se em: tubulares, túbulo-vilosos e vilosos, tendo os adenomas vilosos  índice de malignização de até 40% dos casos. O epitélio, se comprometido, pode mostrar atipia leve, moderada ou intensa, esta última  denominada carcinoma in situ.

A polipectomia pode ser curativa, mas quando houver invasão tecidual ou o pedículo estiver comprometido, o tratamento deve ser complementado por ressecção cirúrgica. Posteriormente à polipectomia, o paciente deve ser acompanhado com seguimento videocolonoscópico, devido à possibilidade de recidiva ou novas lesões.

 

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Retossigmoidoscopia

O exame de Retosigmoidoscopia objetica examinar a parte final do tubo digestivo: o ânus, o reto e o cólon sigmóide. è um exame rápido, geralmente feito sem sedação ou com uma sedação leve, para melhor conforto do paciente. pelo ânus se introduz o aparelho de retosigmoidoscopia que penetra em torno de 20cms. É um exame crucial na avaliação inicial dos sangramentos pelo intestino, dores no baixo ventre ou alteração do funcionamento do intestino. Tal como a endoscopia alta é possível a realização de biópsias.

Teste da Urease

Devido à facilidade, rapidez, baixo custo e eficiência, o teste da urease pode ser considerado o recurso mais importante dos endoscopistas para o diagnóstico da presença do H. pylori, na prática diária.

O fragmento da mucosa gástrica é colocado em frasco contendo uréia e vermelho fenol como indicador de pH. Graças à grande produção da enzima urease pelo H. pylori a uréia é desdobrada em CO2 e amônia, aumentando o pH e mudando a cor da solução de amarela para avermelhada.
O teste é considerado positivo quando a mudança de cor aparece em até 24 horas. Vários trabalhos concordam que esse método tem sensibilidade variando entre 93% e 97% e especificidade em torno de 98%.

Endoscopia Digestiva Alta – EDA

Suas indicações e aplicabilidades na clínica diária:

É atualmente o principal método de diagnóstico das doenças orgânicas do esôfago, estômago e duodeno. Permite não só o diagnóstico das doenças, mas também a coleta de material para estudo (biópsia) ou até o seu tratamento (p.ex. polipectomia).

 

O exame

O preparo é feito com aplicação de spray anestésico na orofaringe. Em seguida o paciente recebe um sedativo endovenoso e o exame é realizado pela introdução suave, através da boca, de um tubo endoscópico fino e flexível, que permite o estudo detalhado do interior do esôfago, estômago e duodeno. O exame é geralmente bem tolerado, durando cerca de 15 minutos. Permite a realização de biópsias para estudo complementar histopatológico.

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Preparo prévio

Jejum de 8 horas para alimentos sólidos.

Comparecer no dia e hora marcados acompanhado (a) obrigatoriamente por um adulto.

Se possível, trazer o laudo das endoscopias realizadas anteriormente.

Traga sua medicação habitual para tomar, se necessário, após o exame. Caso seja necessário tomar antes do exame, o faça com um pouco d’água até 4 horas antes do exame.

 

Cuidados pós-exame

Não deverá dirigir nem realizar nenhuma tarefa que exija reflexo ou atenção contínua nas 6 horas que se seguem ao exame. Lembre-se que você estará sedado e estes medicamentos diminuem os reflexos edeixará um pouco sonolento.
Evitar alimentos de difícil digestão como gorduras, frituras e que contenham condimentos em excesso.

Colonoscopia

1) O QUE É A COLONOSCOPIA?

A colonoscopia é um exame endoscópico que permite a visualização do interior de todo o cólon. O instrumento utilizado é um tubo flexível com cerca de um metro de comprimento e um centímetro de diâmetro. Na extremidade final desse tubo existe uma mini camera de TV, que transmite para um monitor colorido, as imagens do interior do cólon e do íleo-terminal (parte final do intestino fino). Essas imagens são fotografadas e impressas ao final do exame.

colonoscopia

 

Porque a colonoscopia é importante?
Uma colonoscopia permite que o médico detecte o câncer de cólon precocemente e permita sua cura.
Outras doenças do cólon incluem doenças inflamatórias, infecções ou divertículos. Podem levar à diarréia e possível sangramento. Algumas dessas doenças podem levar ao câncer de cólon e costumam ser mais facilmente tratadas quando diagnosticadas no início.

Quem deve fazer?
Deve procurar um médico para avaliar a necessidade de colonoscopia quem:

Tem sangramento nas fezes

Tem parentes próximos que têm ou tiveram câncer de cólon

Já teve pólipos no cólon, estômago ou duodeno

É ou foi portador de doenças inflamatórias do cólon

 

2) É NECESSÁRIO ALGUM PREPARO?

Durante o procedimento endoscópico, o cólon precisa estar completamente limpo, isto é, isento de fezes e resíduos alimentares. Partículas de fezes ou de alimentos interferem na visualização adequada e na segurança do exame. Assim, na véspera, você deverá alimentar-se apenas com dieta líquida e fazer uso de um laxativo. Esse preparo inicial, será complementado na manhã do exame, no quarto do hospital, com 4 a 5 copos de um produto chamado Manitol. Após 2 a 3 horas, esse líquido ingerido será eliminado pelos intestinos, deixando-os limpos e em condições de a colonoscopia ser iniciada. Raramente, e em casos selecionados, esse preparo pode ser complementado ou ser feito, exclusivamente, por lavagem intestinal.

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Cólon com preparo adequado

 

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Resíduos de fezes sólidas na luz do cólon

 

3) DEVO INTERROMPER O USO DE ALGUM MEDICAMENTO ?

A maioria dos medicamentos usada, habitualmente, por você, pode ser continuada. Porém, alguns precisam ter seu uso interrompido 2 a 3 dias antes, principalmente, aqueles ricos em fibras (Ex: Metamucil, Fibrax) e aqueles contendo ferro.
Se você faz uso crônico de aspirina, persantin, antiinflamatórios, anticoagulantes, insulina, deverá discutir com o seu clínico, sobre a possibilidade de interrompê-los alguns dias antes.
Por fim, informe se tem algum tipo de alergia, problemas nas válvulas cardíacas e/ou no fígado, ou próteses ortopédicas.
4) É NECESSÁRIA A INTERNAÇÃO?

A colonoscopia costuma ser realizada em hospital, em regime ambulatorial, isto é, não há necessidade de internação. Você ficará em um quarto com banheiro privativo e com direito a acompanhante, sob os cuidados de uma equipe de enfermagem especializada. Raramente, pode haver necessidade da internação.

 

5) VOU SENTIR DOR?

Não! No máximo, você sentirá algum desconforto abdominal. Para minimizá-lo, você será medicado, por via endovenosa, imediatamente antes de iniciar o exame, com um sedativo associado a um analgésico, em pequenas doses, suficientes para mantê-lo tranqüilo e colaborativo. Raramente pode haver a necessidade de uma sedação mais profunda, que será feita por um anestesista. Em crianças menores de 4 anos, o procedimento é realizado sob anestesia geral e superficial.

 

6) POSSO IR DESACOMPANHADO?

Não é recomendável. Os medicamentos utilizados durante a colonoscopia provocam uma diminuição de seus reflexos de atenção por algumas horas. Assim, você não deverá sair sozinho e, principalmente, não deverá dirigir qualquer tipo de veículo.

 

7) COMO É O PROCEDIMENTO ENDOSCÓPICO ?

A colonoscopia é realizada, habitualmente, numa sala apropriada, do Serviço de Endoscopia do hospital. Você será posicionado, confortavelmente, numa maca, deitado sobre o seu lado esquerdo. Um monitor será fixado em um de seus dedos da sua mão, para controlar seus batimentos cardíacos e a concentração de oxigênio do seu sangue.
Após a administração dos medicamentos tranqüilizantes, será realizado um toque retal para relaxamento dos esfíncteres anais, seguido da introdução do aparelho. Esses procedimentos são indolores.
Após posicionamento apropriado, o aparelho será introduzido suavemente através dos segmentos cólicos, permitindo o exame cuidadoso de toda a mucosa. Para melhorar a visualização, é necessário injetar pequenas quantidades de ar dentro do intestino, o que pode causar um pouco de cólica. Quando isso ocorre, esse ar é retirado através do próprio aparelho, aliviando a distensão. Por fim, para facilitar a progressão do aparelho, você pode ser solicitado a mudar de posição e ficar deitado de costas.
Todo esse procedimento é auxiliado por uma enfermeira especialmente treinada.

 

8) E SE O EXAME NÃO FOR NORMAL?
Se, a colonoscopia revelar alguma alteração na mucosa, uma pinça de biópsia pode ser introduzida por um canal do aparelho até a sua extremidade final a fim de retirar alguns fragmentos do tecido alterado e enviá-los para a análise de um patologista. Lembre-se que, biópsias podem ser feitas por várias razões, como para inflamações e úlceras, não significando, necessariamente, suspeita de câncer.
Além disso, se durante a colonoscopia for identificado algum local com sangramento ativo, este pode ser controlado através de coagulação ou de injeção de substâncias esclerosantes introduzidas através do próprio aparelho. Por fim, se pólipos forem encontrados, eles deverão ser removidos. Mais uma vez, vale salientar que esses procedimentos são totalmente indolores.

 

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Biópsia da mucosa

 

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Polipectomia

 

9) E APÓS A COLONOSCOPIA?

Após o exame, você retornará para o seu quarto. Lá, permanecerá por mais ou menos uma hora e meia, até diminuir os efeitos do sedativo. Nesse período, você poderá sentir o abdômen um pouco distendido e com cólicas. Esse desconforto desaparecerá assim que você eliminar os gases que foram injetados no seu cólon durante o exame. Ainda no quarto, lhe será servida uma dieta leve. Quando estiver bem recuperado, você receberá a visita do seu médico colonoscopista o qual, após examiná-lo, lhe dará as últimas informações e orientações antes da alta. Em sua casa, poderá alimentar-se normalmente. Porém, a ingestão de bebidas alcoólicas deverá ser evitada durante as próximas 12 horas. O relatório dos procedimentos estará a sua disposição, 48 a 72 horas após. Lembre-se que você deve sair acompanhado.

10) ESSES PROCEDIMENTOS SÃO PERIGOSOS?

Todo procedimento médico envolve algum risco. As complicações decorrentes da colonoscopia e da polipectomia são muito raras quando realizadas por um profissional experiente e especialmente treinado. A combinação dessa experiência, com a sua colaboração e com os modernos equipamentos utilizados, torna a colonoscopia diagnóstica e terapêutica um procedimento simples e seguro.

 

11) QUAIS SÃO AS CONTRA-INDICAÇÕES DA COLONOSCOPIA?

As contra-indicações da colonoscopia podem ser absolutas ou relativas. A colonoscopia deve ser contra-indicada de maneira absoluta quando um paciente apresentar qualquer suspeita clínica ou radiológica de abdômen agudo perfurativo, ou de diverticulite aguda ou de megacólon tóxico. A polipectomia está contra-indicada quando o preparo do cólon não estiver adequado, devido ao risco de explosão gasosa.
Outras contra-indicações da colonoscopia são relativas, sendo as mais importantes:

Infarto recente do miocárdio,

Embolia pulmonar recente,

Neutropenia importante,

Gravidez após o 2o semestre,

Grande aneurisma de aorta ou de ilíaca,

Grande esplenomegalia,

A polipectomia deve ser adiada para uma ocasião mais propícia nos pacientes com coagulopatias ou que fazem uso de drogas anticoagulantes.